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Agibank cria spin off de tecnologia 3w4m2x

HypeFlame nasce com 400 profissionais e receita de R$ 200 milhões. 614l6b

09 de dezembro de 2020 - 16:04
Fernando Castro (CEO HypeFlame) e Marciano Testa (CEO Agibank).

Fernando Castro (CEO HypeFlame) e Marciano Testa (CEO Agibank).

O banco digital gaúcho Agibank acaba de criar uma spin off de tecnologia, a HypeFlame, que nasce com 400 profissionais e uma receita de R$ 200 milhões.

A nova companhia vai assumir toda a infraestrutura e arquitetura tecnológica do Agibank, indo desde engenharia de software até cibersegurança, incluindo também a evolução das soluções de canais, conta corrente, meios de pagamentos, operações de crédito, investimentos e, especialmente, big data. 

O objetivo é que, além de atender as necessidades do Agibank, a nova HypeFlame também produtize e ofereça as soluções no mercado em geral, como uma empresa independente.

Assim como o Agibank, a nova HypeFlame deve se dividir entre Porto Alegre, onde terá uma operação no Instituto Caldeira, um baladado ecossistema de inovação na capital gaúcha, e a nova matriz em um parque empresarial em Campinas.

“Estamos fazendo um pouco o movimento oposto do que se vê no mercado agora, que é todo tipo de grandes empresas do setor de varejo e finanças comprando startups para fortalecer a sua área de tecnologia”, afirma Fernando Castro, o CEO da HypeFlame.

Castro atuou nos últimos três anos como diretor de Tecnologia do Agibank e deve ser a ponte entre as duas empresas, através da sua participação como diretor executivo dentro do Agibank. 

O executivo é ainda um dos 25 funcionários que dividem uma participação acionária de 3% no Agibank.

Castro é um profissional experiente na área financeira. Antes de entrar no Agibank, trabalhou por 17 anos no Sicredi, um grande banco cooperativo sediado em Porto Alegre.

No Sicredi, inclusive, Castro liderou uma grande movimentação similar à atual em 2010, quando o banco decidiu terceirizar grande parte da área de TI com a IBM e Accenture, transferindo 180 profissionais para os fornecedores.

A criação da HypeFlame, no entanto, funciona em um paradigma diferente da dinâmica de insourcing e outsourcing que era comum na década ada.

A ideia é que a empresa se torne ela mesma um player de peso oferecendo soluções na nuvem com grande escalabilidade, além de um empregador atrativo na área técnica, em um momento de grande disputa por desenvolvedores talentosos. 

A empresa tem 100 vagas abertas e espera abrir pelo menos mais 100 em 2021. Os principais líderes técnicos devem conduzir uma gama de oito treinamentos online, nos quais os melhores alunos serão contratados.

“Respeitando as proporções, a nossa inspiração é a AWS, que começou como um spin off da Amazon e se tornou um líder mundial no segmento”, comenta Castro, destacando a “cultura empreendedora” do Agibank.

De acordo com Castro, a HypeFlame já está fazendo uma prova de conceito em um cliente do varejo. A oferta da nova empresa deve se concentrar inicialmente no campo de análise de dados transacionais.

“Em nossa trajetória, fizemos investimentos relevantes em desenvolvimento de tecnologia escalável e experiências digitais que nos fizeram acreditar que podemos ir além e posicionar a HypeFlame como um player relevante no mercado”, comenta Marciano Testa, CEO do Agibank e investidor do novo negócio.

Testa é um case de empreendedorismo, sem dúvidas. Filho de uma família humilde do interior do Rio Grande do Sul, ele criou a Agibank do zero, ainda nos primórdios no mercado de crédito consignado nos anos 90 (o Brazil Journal contou bem a história).

No começo de 2016, incorporou o Banco Gerador, se tornando também um banco. Em 2018, mudou para o nome atual para dar uma guinada digital e quase fez uma abertura na bolsa no valor de R$ 9 bilhões.

Em setembro, o Agibank recebeu um aporte de R$ 400 milhões da gestora de fundos de private equity Vinci Partners, que ará a ter participação minoritária na empresa.

Nos últimos tempos, o Agibank definiu como prioridade o atendimento a clientes com mais de 50 anos de idade e renda de até R$ 4 mil mensais, público que Testa considera mal assistido e com bom potencial de crescimento. 

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