
Chatbots são a onda do momento. Foto: Pixabay.
A A2C, agência de marketing digital sediada em ville, Santa Catarina, é a primeira parceira da plataforma de criação de chatbots da Zenvia, companhia de Porto Alegre especializada em mobilidade.
O primeiro projeto entregue pela A2C com a tecnologia foi para a Paris Filmes, empresa brasileira que atua em distribuição, produção e exibição de filmes.
Os 1,3 milhão de seguidores da empresa no Facebook puderam se informar via chat de três filmes lançados recentemente no mercado brasileiro.
O acordo com a A2C é um o importante para a Zenvia, que entrou no mercado de chatbots em dezembro do ano ado, com uma plataforma para criação de robôs, com tecnologia de processamento de linguagem natural da IBM, Microsoft e Google.
Desde então, a Zenvia já divulgou o case de um projeto para a VR Benefícios. Mas a intenção da empresa é ser um fornecedor de tecnologia para que outras empresas criem suas aplicações.
“O start com a A2C foi bastante positivo. É o primeiro o, mas já nos mostra que nossa iniciativa está madura para trazer resultados sólidos e aprendizado contínuo”, conta Fábio Matias, diretor de Negócios na Zenvia.
A Zenvia está apostando em se tornar uma referência no assunto, tendo contratado inclusive um profissional para o cargo de “evangelista conversacional”.
A A2C tem 100 profissionais em ville e São Paulo, atendendo a contas de porte como Senior, Tecnisa, 3M, Docol, Krona, Neogrid e Intelbras.
Existe mercado potencial. Um levantamento da Mobile Time aponta que o número de empresas focadas no desenvolvimento de chatbots cresceu 27% em um ano no Brasil, chegando a 66.
Quase metade das companhias (32) produziram entre 11 e 100 bots durante seu período de mercado. Já 21 empresa criaram entre 1 e 10 robôs de conversação.
Apenas oito fizeram mais de 100 bots, enquanto quatro companhias desenvolveram mais de 1 mil.
Com 15 anos de mercado, a Zenvia tem hoje 5 mil clientes. A empresa iniciou no mercado de sistemas baseados em SMS, mercado que ou a liderar em nível nacional em 2011, com a aquisição da concorrente paulista Comunika.
O negócio foi embalado com recursos dos R$ 71 milhões do BNDESPar e do fundo de investimentos DLM captados um ano antes.
Em 2016, a receita líquida da empresa foi de R$ 230 milhões, uma alta de 24,4% frente ao ano anterior. Não foram divulgados resultados do ano ado.