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Marcelo Claure sai do Softbank 4c4t35

Decisão pode significar uma diminuição da atuação do fundo no Brasil. 2a6t38

28 de janeiro de 2022 - 07:26
Marcelo Claure. Foto: Divulgação.

Marcelo Claure. Foto: Divulgação.

Marcelo Claure deixou o cargo de COO do Softbank, uma decisão que pode significar o fim da atuação do mega fundo de investimentos japonês na América Latina.

Claure era o responsável pela operação latina, lançada em 2019, e também pela contratação de todo o time local.

De acordo com fontes ouvidas pelo Brazil Journal, o mais provável é que Claure monte um novo fundo, levando consigo o time da Softbank.

Com isso, a tendência seria que o fundo latino americano fosse engolido pela central em Tóquio e perdesse importância, segundo as fontes do Brazil Journal, que é bem informado sobre essas coisas.

O Softbank tem dedicado 10% de seus investimentos globais à América Latina.

“A América Latina é 2% da economia mundial, mas no Softbank ela é 10%, em grande parte graças ao prestígio do Marcelo lá dentro”, avalia uma fonte ouvida pelo Brazil Journal. “O pior cenário aqui é ela ser reduzida à sua dimensão real”, conclui a fonte.

Seria um baque para o ecossistema, porque a vinda do Softbank fez a região mudar de patamar em termos de o a capitais.

O Softbank tem quase US$ 8 bilhões investidos em 80 empresas na América Latina, incluindo nomes como a B, Unico, Hashdex, VTEX, Rappi, Avenue, Creditas, Loggi, Loft, QuintoAndar e Inter, para citar as mais conhecidas.

Em setembro, o Softbank anunciou que destinaria US$ 3 bilhões para criar seu segundo fundo para a América Latina, dos quais US$ 2,5 bilhões já foram alocados.

Claure é um executivo boliviano naturalizado americano que chegou a COO da Softbank depois da compra do controle da Brightstar, uma companhia de telefonia da qual foi um dos fundadores.

O profissional tinha um histórico de atritos internos, mas a gota d’água foi uma continha de US$ 2 bilhões. 

Segundo deu no The New York Times (a feira de Acari é um sucesso), Claure achava que devia ganhar o valor pela sua atuação na virada do WeWork, um dos grandes investimentos da Softbank, e também na mega fusão das operadoras Sprint e T-Mobile.

O Softbank vem em má fase. O fundo investiu pesado em empresas de tecnologia chinesa (metade do capital foi só no Alibaba), que nos últimos tempos vem levando um aperto do Partido Comunista Chinês. 

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