
A Celulose Irani contratou a T-Systems para a execução da implementação do SAP S/4Hana. Foto: Divulgação
A Celulose Irani contratou a T-Systems Brasil, unidade da provedora alemã de soluções digitais e serviços de TI, para a execução da implementação do SAP S/4Hana.
Com a previsão de dois anos de duração, o projeto é o mais completo – em abrangência de produtos envolvidos – baseado na plataforma SAP já realizado pela T-Systems em todo o mundo.
Fundada em 1941, em Santa Catarina, a Celulose Irani é atualmente uma das principais indústrias nacionais dos segmentos papel para embalagens e embalagens de papelão ondulado. Por conta do crescimento da empresa, o sistema de gestão utilizado anteriormente não ava mais as demandas de negócio.
Gilson Santos, CIO da Irani, relata que o novo sistema de gestão será implementado em duas fases.
Na primeira, serão implementados os módulos de back-office para finanças e RH. Na segunda fase entram os módulos produtivos, como Success Factors, Real State, MII, BW, além do Portal Irani Online, que será desenvolvido em plataforma Windows pela T-Systems.
“A T-Systems nos ofereceu a melhor relação de custo x benefício e um profundo conhecimento dos produtos SAP S/4HANA", afirma Santos.
O executivo afirma que, além de ar a operação e criar possibilidades para novas oportunidades de negócios, a implementação do SAP S/4Hana deve trazer resultados como a padronização de processos, aumentando o controle e a produtividade em operações, além de reduzir custos e ciclos de time-to-market; e a unificação de sistemas, eliminando barreiras, redundâncias e estabilizando soluções.
Com presença em mais de 20 países, 43,7 mil funcionários e vendas externas de € 7,9 bilhões (2016), a T-Systems está presente no Brasil desde 2001.
No país, a empresa conta com com 13 escritórios e dois data centers Twin-Core, ambos com certificação Tier III. A empresa ainda é responsável pela gestão de dois data centers de clientes do segmento automotivo e atua com mais de 2 mil colaboradores.
A Celulose Irani obteve um prejuízo líquido de R$ 98,4 milhões em 2017, um aumento de 19,5 vezes em relação à perda de R$ 5 milhões registrada no ano anterior. A receita da companhia, na mesma base de comparação, cresceu 3%, para R$ 230,6 milhões.
O desempenho foi prejudicado pela variação negativa do valor dos ativos biológicos, de R$ 22 milhões, o reconhecimento de provisões tributárias e perdas com recebimentos de créditos não recorrentes.